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Hospital Condessa Das Canas Marca Assembleia Geral Da Misericórdia

Com uma Assembleia Geral bastante participada, como aliás é apanágio na Misericórdia de Arganil, foi aprovado, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2020, destacando-se do mesmo o desenvolvimento de uma equipa vocacionada para os Cuidados Paliativos.
O projeto “Dar Sentido aos Dias” foi apresentado como fator de inovação, abrangendo vários concelhos da região e prestando apoio aos cidadãos em situação de vulnerabilidade resultante de debilidades no campo da saúde.
Contudo, foi a reabilitação do antigo Hospital Condessa das Canas que concentrou a Assembleia Geral da Instituição, tendo aprovado, por unanimidade e aclamação, todos os pontos constantes da ordem de trabalho relacionados com o projeto de recuperação do emblemático edifício da Misericórdia, reiterando e reforçando o papel da Mesa Administrativa nesta matéria, fazendo votos de que o arranque das obras aconteça o mais rapidamente possível.
Para o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, prof. Dr. Raúl Martins, “a grande referência no campo dos investimentos para o próximo ano é, sem dúvida alguma, a concretização da reabilitação do antigo Hospital Condessa das Canas, fundamental para o desenvolvimento local e a afirmação de Arganil no panorama regional, ao mesmo tempo que corresponderá ao sentimento demonstrado pelos irmãos da Instituição ao longo das últimas Assembleias Gerais”.
Já o Provedor da Instituição, Prof. José Dias Coimbra, destacou que “a empreitada em causa resulta da prévia aprovação, já no mandato do atual Presidente de Câmara Municipal, do Projeto de obras, assim como da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS-C), cuja última aprovação das especialidades data de 2014.”
Informou ainda, que “foi já solicitado à Câmara Municipal a alteração do trânsito na zona envolvente do referido imóvel, tendo a preocupação de minimizar os constrangimentos locais, designadamente o acesso ao Serviço de Urgência Básico (SUB), ao mesmo tempo que foi dada informação junto do ACES-Pinhal Interior Norte do início das obras, designadamente da montagem do estaleiro, bem como da ARS-C.”
Apesar disso, o Provedor não quis deixar de realçar que, “parecem existir pedras na engrenagem, designadamente de pessoas com responsabilidades na área da saúde e com ligações a Arganil, que, ao contrário do que seria de esperar, não cuidaram de atuar em tempo útil, talvez não acreditando na intenção da Misericórdia realizar a obra, pois todos eram conhecedores da intenção da Instituição reabilitar o edifício.”
A Assembleia Geral foi unanime no apoio ao alerta deixado pelo Provedor – “se a obra de reabilitação do antigo Hospital não se realizar, não será certamente por culpa da Misericórdia, e os responsáveis deverão ser conhecidos e chamados a reclamar junto da Administração Central igual investimento para a reabilitação do imóvel, resultando daí a instalação de novos serviços públicos da área da saúde.”
“Nenhum Arganilense perceberá os motivos daqueles que possam querer impedir a realização deste projeto, invocando argumentos descontextualizados, ilusórios e fora de tempo. Nenhum Arganilense compreenderá se essas motivações forem resultado de caprichos, prejudicando o desenvolvimento local”.

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