Com a presença significativa dos irmãos da Misericórdia, o Relatório de Atividades e Contas referente ao exercício de 2018, foi aprovado, por unanimidade e aclamação, assim como o respetivo parecer do Conselho Fiscal, acompanhado de um voto de louvor à Mesa Administrativa e aos serviços da Instituição, pelo desempenho na concretização das metas previamente traçadas.
Raul Martins, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, frisou que “o ano transato foi bastante preenchido com diversas atividades, fruto do intenso dinamismo que é a imagem de marca desta Misericórdia.”
Destacou ainda, o “espírito de diálogo” e as “ fundadas expetativas no seio da Santa Casa, de que o atual Presidente da Câmara Municipal, Luís Paulo Costa, encontrará uma solução” para o Cineteatro Alves Coelho, face ao programa preliminar de recuperação já apresentado junto da Misericórdia e que a Mesa Administrativa já aprovou, aguardando-se resposta à proposta de acordo entregue pela Misericórdia sobre a mesma matéria.
José Dias Coimbra, Provedor, aproveitou a ocasião para dizer que, “apesar de estarmos perante o momento de avaliação do ano transato, a preocupação é já o futuro e os projetos vindouros da Misericórdia”. A este propósito foi recordada “a importância da recuperação do antigo hospital Condessa das Canas, dando nota de, em breve, existir a expetativa de liquidar o empréstimo contraído no passado para a construção do Hospital Dr. Fernando Vale, reunindo-se então, condições para que se avance para a banca, tendo em vista o desenvolvimento do projeto de requalificação do antigo hospital concelhio.
No entanto, a “recuperação do antigo Hospital Condessa das Canas só será uma realidade se Arganil estiver reunida em redor deste projeto, face às mobilizações que, diariamente, assistimos em outros concelhos do Distrito de Coimbra, em prol de projetos similares, cabendo ao Estado honrar com os compromissos assinados com Arganil.”
Foi ainda apresentada a iniciativa de instalação do Largo da Memória na Mata das Misericórdias, destinado a reconhecer quatro figuras que muito fizeram por Arganil e que não podem ser votadas ao esquecimento.
A Assembleia Geral aprovou ainda, por unanimidade e aclamação, um voto de louvor aos colaboradores da Instituição, assim como a atribuição, a título póstumo, do título de Benfeitor ao cidadão Luís Martins e recentemente falecido.
