Tal como anunciado, a Misericórdia realizou, no passado dia 3 de Julho, as festividades em honra de Santa Isabel, Nossa Senhora da Visitação e padroeira das Misericórdias, retomando as celebrações religiosas nos moldes anteriores à Pandemia.
Assim, uma vasta equipa de colaboradores e voluntários preparou e enfeitou a Rua Condessa das Canas até ao início da Rua Comendador Cruz Pereira, assim como tratou de evitar constrangimentos à circulação, tendo contado com a prestimosa colaboração da GNR no momento da procissão.
De realçar a laboriosa e briosa equipa de colaboradores que se empenhou na receção e acolhimento de todos os participantes, dando mostras de uma comunhão com o espírito e a causa das Misericórdias, assegurando a continuidade desta ancestral tradição de realização destas celebrações.
Coube a vários elementos dessa equipa o transporte do andor da padroeira da Misericórdia, enquanto diversos membros da Mesa Administrativa, do Conselho Fiscal /Definitório, a par do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Prof. Dr. Raúl Martins, acompanharam o Santíssimo levado pelo Reitor de Arganil, Padre Lucas Pio.
Por seu turno o Provedor, Prof. José Dias Coimbra, encabeçava e liderava a procissão, cabendo ao Irmãos Silas Correia e membro da Mesa da Assembleia Geral, a organização dos participantes ao longo do percurso, o qual foi brilhantemente acompanhado pela Filarmónica de Arganil e demais comunidade.
Após as celebrações religiosas teve lugar, na Mata das Misericórdias, a homenagem ao Maestro Fernando Silva, figura emblemática no panorama musical da região, tendo liderado várias entidades, nomeadamente durante 28 anos a Filarmónica de Arganil, e cerca de 30 anos a Tuna Mouronhense, assim como marcou presença no Rancho Infantil de Arganil e no ATL da Misericórdia, neste último caso ao longo de uma década no ensino da música às crianças.
Foi um momento simbólico que o Provedor, na Presença da Sr.ª Vice-Presidente da Câmara Municipal de Arganil, Dr.ª Paula Dinis Cosme e diversos representantes de várias coletividades convidadas, aproveitou para elogiar referindo que, “ a partir daquele momento o maestro passava a ter um largo com o seu nome, onde podia descansar das suas caminhadas pela Mata”.
