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Misericórdia de Arganil recebe 200 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência para o Hospital de Cuidados Paliativos e de Convalescença

A Santa Casa da Misericórdia de Arganil, inaugurou, simbolicamente, em dezembro de 2022, após obras de requalificação no valor de 3 milhões de euros, o Hospital de Beneficência Condessa das Canas, para ali implementar um Hospital de Cuidados Paliativos, (de média e longa duração) e de Convalescença, que pretendia integrar na Rede Nacional de Cuidados Paliativos. Porém, para que essa infraestrutura entrasse, efetivamente, em funcionamento faltavam 500 mil euros para a aquisição de equipamento, o que previam, na altura, que acontecesse no ano de 2023.

Volvidos cerca de dois anos e meio após a inauguração da obra, a Misericórdia de Arganil, está mais perto de conseguir esse desiderato, uma vez que assinou ontem de manhã, na Faculdade de Medicina em Lisboa, um protocolo com Manuel Castro Almeida, Ministro Adjunto e da Coesão Territorial e com Cristina Vaz Tomé, Secretária de Estado da Gestão da Saúde, que permitirá a abertura do referido Hospital de Cuidados Paliativos e que formalizou a atribuição de uma verba no valor de 200 mil euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Refira-se que nesta cerimónia foram assinados protocolos com cerca de 60 instituições, Misericórdias e infraestruturas privadas, de Norte a Sul do país, sendo a Misericórdia de Arganil a única instituição que recebeu o valor de 200 mil euros para o Hospital de Cuidados Paliativos, todas as outras irão direcionar os valores recebidos para Hospitais de Cuidados Continuados e outras infraestruturas similares.

Ainda assim, António Carvalhais refere à RCA que ainda faltam 300 mil euros “para conseguirmos comprar todo o equipamento que necessitamos, para que posteriormente o hospital entre em funcionamento”. Verba esta que o provedor da Misericórdia de Arganil espera que chegue através da Câmara Municipal de Arganil. “Estamos à espera que a autarquia nos ajude, dado que tivemos conhecimento na cerimónia onde estivemos que muitas autarquias do país estão a ajudar as Misericórdias e outras infraestruturas privadas com financiamento, de forma que possam abrir os respetivos hospitais”, refere aquele responsável, dando a conhecer que o Hospital de Cuidados Paliativos em Arganil irá possibilitar a criação de cerca de 50 postos de trabalho direto.

“Para nós, este protocolo foi uma surpresa, pois há mais de dois anos que estamos a fazer tudo o que é possível para abrir este hospital”, confessa satisfeito, António Carvalhais, afirmando que “foi com uma grande alegria e um enorme orgulho que dêmos mais este passo que irá permitir, esperemos que em breve, a abertura desta infraestrutura”. O dirigente, declara que “toda a Mesa Administrativa está orgulhosa”, afirmando que “só conseguimos chegar até aqui, com toda a competência e capacidade de trabalho do nosso vice-provedor, Dr. Nuno Gomes, ele é que é o motor disto tudo”.

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