Apesar das enormes dificuldades que a pandemia provocada pelo COVID-19 tem suscitado, a Misericórdia continua o seu empenho ao nível da requalificação do antigo Hospital Condessa das Canas, cujos trabalhos têm avançado a bom ritmo.Nesse sentido, é já possível registar o desenvolvimento dos trabalhos no interior do emblemático edifício, nomeadamente ao nível das instalações técnicas, bem como das diferentes divisões, áreas e espaços que compõem o edificado.Honrando a história do edifício, assim como os nomes das ilustres personalidades que naquele espaço desenvolveram as suas funções, e imortalizadas no “Chorão da Saudade”, o projeto de requalificação procura respeitar a sua memória, sem deixar de promover a modernidade e funcionalidade indispensáveis aos serviços que se pretendem aí desenvolver.Assim, a Misericórdia, apesar de no âmbito da candidatura ao Programa Modular II ter visto a aprovação do projeto para a instalação de uma Unidade de Cuidados Continuados com as tipologias de média duração e longa duração, deseja, face ao preconizado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a instalação de uma Unidade vocacionada para a prestação de Cuidados Paliativos.Esta opção, que depende, em exclusivo, das entidades competentes com a tutela desta área, é, no entender, da Misericórdia, algo de fundamental para a região, dando continuidade à aposta que a Instituição tem vindo a realizar ao longo dos últimos anos, correspondendo às necessidades da Instituição.A Misericórdia tem a expetativa de que, até ao final do corrente ano, o Hospital Condessa das Canas esteja em condições de acolher novos serviços, contribuindo dessa forma para a revitalização do núcleo da vila de Arganil, bem como dar origem a novos postos de trabalho, com enfoque nas áreas da saúde.
