ARGANIL
Comissão Organizadora – Ajuda à Cidade da Beira – Moçambique
Nos últimos dias temos assistido às imagens da destruição, resultado das inundações ocorridas na Cidade da Beira em Moçambique.
Essas imagens, que nos trazem à memória “momentos” de outros tempos, embora sem a destruição a que hoje assistimos, não deixam de nos recordar a ligação sentimental a esse País irmão que é Moçambique.
Tendo Arganil uma forte ligação a este País lusófono, fruto da sua significativa comunidade que, durante anos, aí esteve radicada e que, recentemente, as novas gerações voltaram a reencontrar como destino, era urgente mobilizar vontades.
Nesse sentido, um grupo de cidadãos, unidos pelo amor ao Continente Africano e a Moçambique, decidiram mobilizar-se e criar uma Comissão Organizadora de um movimento, que se quer mais amplo, de apoio e solidariedade aos afetados pelas inundações verificadas na Cidade da Beira.
Cidadãos que, sem esquecerem outros ilustres conterrâneos, como foi o caso do Comendador Saúl Brandão, deram as mãos para dinamizar várias iniciativas, cujo único propósito será o de recolher ajuda e apoios para os mais afetados e vulneráveis da Cidade da Beira.
Esta Comissão irá abrir uma conta solidária na Caixa de Crédito Agrícola Mutuo – Beira Centro, para recolher eventuais donativos, destinados a remeter às entidades oficiais para auxilio à população afetada, através da Embaixada Moçambicana, e que oportunamente será divulgada.
Simultaneamente, dinamizará outras iniciativas, designadamente um concerto solidário, a ter lugar em data a agendar, envolvendo várias entidades, nomeadamente o Orfeon Maestro Alves Coelho – Academia Condessa das Canas, a Associação Filarmónica de Arganil e a Tuna Popular de Arganil.
Contudo, mais do que um movimento solidário, este deverá ser um gesto de retribuição por tanto que aquelas terras deram às nossas gentes.
Gentes que partiram à procura de “fortuna” e, acima de tudo, novos horizontes e deles resultaram obras emblemáticas em Arganil, como o Cineteatro Alves Coelho, que sem o contributo da comunidade radicada em Moçambique, não teria sido possível.
Mas também outras instituições e coletividades do Concelho de Arganil, como é o caso da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Argus, foram apoiados por essas gentes e que, no passado, estiveram em terras moçambicanas.
Recorda-se ainda, a construção do Coreto do Mont’Alto, cuja realidade apenas foi possível graças ao “Grupo da Beira”, ligado a Moçambique.
Por tudo isto, e muito mais, junte-se a esta causa, pois todos somos poucos para ajudar quem precisa.
A COMISSÃO ORGANIZADORA
António Carvalhais da Costa (presidente)
Armando Lourenço Figueiredo
Cristina Maria de Almeida Jorge de Figueiredo
Inês Frias
Maria do Resgaste
Romão Mateus
Silas das Neves Correia
Zilda Henriques
